sábado, 9 de setembro de 2017

você nunca viu tantas cores noodler's à venda no brasil

ouvi dizer na comunidade dos caneteiros que a noodler's é difícil de negociar. pra comprar direto deles, como já fizemos com a organics studio e estamos no processo de finalizar com a robert oster signature, parece que tem que comprar um monte, mais ou menos cem vidros de tinta. isso mesmo, duas vezes cinquenta. por enquanto, não rola. mas numa dessas viagens que a vida nos traz de presente, quem sabe eu vá até eles e pergunte "what if.... ?" mal não fará, e dizem "o não você já tem". argh, clichês são horríveis, não? entabulam fáceis conversações, entretanto. têm sua função no universo passando rapidinho e a gente junto.
o post que não pode ser uma simples reprodução do vídeo, tal qual youtube, facebook, sei lá ainda quantas serão as redes sociais a ser alimentadas, é escrito sob o ventinho fresco do climatizador ligado, no quarto que tem face pra oeste e por isso sobre ele incide o sol da tarde, quando é mais quente, período de recolhimento do excesso de calor. gilberto gil rola no youtube, música nas caixinhas. ainda, camel. terry, anjo, foi comprar pra mim. e eu trabalho, trabalho, trabalho. quanto ainda, até que o diálogo atravessado entre saturno e netuno se suavize? posso ser a um só tempo produtiva E criativa. viva a quadratura!
outra tinta, suvinil, aguarda minha atenção. as paredes oceano antártico foram ontem pintadas até o final pelo energético well. agora, os vermelhos das portas do banheiro, da edícula, do espelho comprado em gonçalves (onde morará depois de pintado?), os detalhes. ainda pedir pro terry, anjo-bodhistava, que pinte com o extensor lá no alto na parede em frente à porta. prefiro não me pendurar na escada. 
não vai dar pra sentar em frente à ela, à parede vermelha. muito acontecida. uma figura que não posso citar o nome porque ela tem ascendente em capricórnio disse uma vez que "vermelho acontece". hoje a marcela, doce marcela, na itália, comentou em um post que vermelho (vermelho, marcela?) é a cor preferida dela. causou espanto. marcela, suave, libra ascendente em peixes, gosta de vermelho. a marcela, reinventada em chefe na frança e retornada à origem das tecnologias da inteligência na austrália, gosta de ver-me-lho. sem o comprometimento da checagem detalhada porque este é um espaço pessoal não-jornalístico, li (onde? qual a fonte? não sei, mas se você está lendo, por favor dá um google e adiciona a informação nos comentários) que o vermelho ariano, o vermelho marciano, o vermelho que a cultura chinesa adora, o vermelho que espanta o que é mau é guarda, o vermelho de exu, o vermelho parece que é a mais "baixa" das vibrações cromáticas. a mais corpórea. mas também é irritante, agressivo. quando compramos um carro vermelho porque estava em condições impecáveis, mais uma vez paguei a boca na qual a língua não cabe dentro. nunca quis nem esperei ter um carro ver-me-lho.

o sol da tarde me encontra ainda ligadinha de tereré sabor abacaxi com hortelã, água gelada na cuia com exterior de alumínio: como adaptar o vício da cafeína a climas quentes. será que os gaúchos acham sacrilégio? qual será a história do tereré? os gaúchos migraram pro mato grosso e mato grosso do sul e entenderam que ali, naquelas latitudes mais centrais, seria impossível degustar a erva e o barato dela com água quente na garrafa térmica. gaúchos apareceram derretidos. claro que é pura invencionice. sei que um cara duplo aquário um dia me ofereceu numa cuia igual à minha (que na verdade foi copiada dele) e foi paixãozão. 


2 comentários:

  1. Este comentário foi removido pelo autor.

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  2. Clau, vc já pensou em vender amostras de tinta igual à Goulet Pens? Parabéns pelo blog! Bjo!

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Meninas & meninos, Depois de muito, muito tempo, por questões de saúde que me impediram de acumular a atividade profissional cotidiana...