nesta última semana estive muito ocupada com procura de novos produtos, vendas on line, atendimento vip que tento dar a todos os clientes, idas ao correio, primeiras fotografias dos produtos que estamos comercializando. reencontrei, por conta desse impulso na energia e nos negócios, um amigo de infância muito querido que me chamava de rainha das canetas quando o brasil vivia o ai-5. estudávamos juntos no colégio santo alberto, na bela vista, em são paulo. ele foi o primeiro canhoto a quem realmente admirei e, por que não dizer?, invejei. sempre quis ter a mão esquerda dominante, cheguei até a ameaçar me jogar da bicicleta para minha mãe. pareceu-me uma ótima estratégia. se quebrasse o braço direito, teria que virar canhota. mas só me valeu um safanão e um tapa na cabeça pela imbecilidade da propositura. enfim, voltando ao solstício de inverno ocorrido nesta semana, dia mais longo do ano. agora estamos trabalhando em reestoque e website. teremos, portanto, grandes novidades na semana que se inicia. muitos pacotes chegando pelo correio, outros tantos indo, um primeiro vídeo (espero) editado e disponível em nosso canal do youtube que, por ideia do querido danilo, deve virar um vlog.
dias depois da postagem, ele, filho único. o vídeo. se ficou bom, o mérito é meu. se você achar ruim, tudo culpa do danilão, que captou as imagens E editou.
dá uma passada no canal e assina. o danilão disse que haverá uma periodicidade no negócio de postar esses videozinho. vamos ver.
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ResponderExcluirCanetas! Canetas everywhere! Lembro bem... Isso foi durante os anos 70 (estudamos na mesma classe entre 1970/1975 e morávamos no mesmo prédio). Copos cheios de canetas lá no apartamento dela (na sala, na cozinha, nos quartos), gavetas cheias de canetas, estojos estufados com vários tipos. Meus pais me davam a caixinha da Sylvapen com 6 cores e ela tinha o estojo com -acho- 24 cores (e ainda tinha sempre o de reserva, novinho). Bic-Clic de todas as cores. Lembro de uma esferográfica 'grossona' que tinha várias cores e tons (marrom, amarelo, azul claro, rosa, etc). Caneta Pilot esferográfica era para poucos e ela tinha várias. Bic hidrográfica, pincéis atômicos etc etc etc. Era chic quem tinha uma Cross dourada e ela tinha a dourada e a prateada (afinal, trata-se da Rainha das Canetas). Tinha mais um monte de marcas e modelos que não lembro agora. Lembro que ela usava até o fim da carga cada uma dessas canetas. Detalhe: estou falando das canetas mas tinham os papéis, de vários tipos. Cadernos com vários tipos de capas e folhas. Com pauta, sem pauta, lisos, quadriculados, coloridos etc etc etc. Mencionei os lápis, lapiseiras, apontadores e borrachas? Eram dezenas, por kilo.
ExcluirEla observava a minha mão esquerda e eu, o seu boletim: era só 9, 9,5, 10. A nota 9 era praticamente uma humilhação pra Rainha das Canetas. Eu sempre entre 5 e 7,5. Nota 8 era motivo de festa lá em casa. Ela me ajudou bastante nos estudos e nas lições de casa. Essa minha queridíssima amiga e a sua agilidade mental incomparável. Simplesmente genial...
E hoje estamos aqui, modernosos e digitais. Nunca imaginávamos que iríamos ver coisas como telefone celular, facebook, internet. É muito bacana termos mantido o contato por todo este tempo.
Te amo, Clau!
alex, meu querido, foi sensacional ler esse seu depoimento. minha memória é terrível, acho que foi por isso que comecei a escrever tudo em todos os caderninhos hahahha. é, cara, um dia fui uma cdf. em certos aspectos, sou até hoje, como pras canetas-papeis-tintas. talvez esse negócio até dê certo por causa dessa paixão, coisa antiga.... quanto à sua canhotice, nem quero comentar. lá dentro de mim, a criança interna que me habita (e que faço questão de manter bem alimentada e dar voz suficiente) até hoje quer sê-lo. ainda bem que não penso em me jogar do carro pra isso. as rugas e a perda de colágeno, afinal, têm que nos trazer algum tipo de amadurecimento, por favor.
Excluirsim, foi DEMAIS encontrar você pra dar forma ao que só eram planos. o empurrão pra registrar o domínio, a parte visual inteira, aquele site que ficou, convenhamos, uma obra-tia.
pois é, amigão, a gente nunca ia mesmo imaginar o mundo inteiro digitalizado, a gente longe e perto. eu recebendo e-mail de compras na república tcheca, na frança, no japão, na ubíqua china. sensacional. e ao mesmo tempo revisitando o renascimento com as canetas tinteiras surgidas no século 17.
não, o videocassete não matou o cinema.
não, o dvd não matou o cinema.
não, o cd não matou o LP - só temporariamente, olha o revival que assistimos.
convivemos num mundo digital que permite e se soma ao analógico.
e estamos nós habitando ambos. em breve você e a lizete vão receber uma carta minha.
nosso reencontro está sendo sensacional mesmo. só antevejo crescimento para ambos - e, no meu caso, que não seja lateral hahahaha
te amo muito também, alex. desde quando vigorava o AI-5.